A origem da superstição de abrir guarda-chuvas dentro de casa

Descubra a verdadeira razão por trás da superstição que considera abrir um guarda-chuva dentro de casa um sinal de azar.

Em meio a várias crenças e superstições, uma que se destaca é a ideia de que abrir um guarda-chuva dentro de casa traz má sorte. Porém, de onde veio essa crença e por que ela persiste até hoje? Desvendamos a verdadeira razão por trás desse mito intrigante.

A origem da superstição

Acredita-se que essa superstição tenha surgido na Inglaterra, mais precisamente em Londres, durante o século XVIII. Naquela época, os guarda-chuvas possuíam estruturas de metal robustas, tornando-os pesados e difíceis de manusear.

Ao abrir guarda-chuvas dentro de casa, era comum que objetos fossem danificados ou pessoas se machucassem, o que levou à associação desse ato com possíveis eventos de má sorte no futuro.

Guarda-chuvas volumosos e perigosos

Os guarda-chuvas daquela época eram grandes e complicados de abrir, o que aumentava a probabilidade de acidentes. Ao ar livre, as pessoas evitavam abri-los perto de si para evitar ferimentos. Contudo, essa precaução foi relacionada a superstições envolvendo má sorte em casa.

O espaço limitado e os móveis ao redor tornavam o ato de abrir o guarda-chuva uma verdadeira façanha, aumentando consideravelmente o risco de acidentes.

Objetos preciosos e frágeis à volta, como vasos, porcelanas e espelhos, estavam em constante perigo de serem danificados quando o guarda-chuva era aberto inadvertidamente.

A evolução dos guarda-chuvas e a superstição persistente

Hoje em dia, os guarda-chuvas são muito mais seguros e fáceis de manusear, tornando a superstição em grande parte obsoleta.

Embora ainda possa causar algum inconveniente, como gotas de chuva no chão, não há mais o risco de danos materiais ou físicos. Mesmo assim, a crença persiste e se mantém parte do folclore popular.

A superstição de que abrir um guarda-chuva dentro de casa traz azar tem suas raízes na dificuldade e perigo relacionados aos guarda-chuvas de metal do passado.

Ainda que hoje essa prática não represente um risco significativo, a crença continua viva e é mais um exemplo fascinante das curiosas superstições presentes em nossa cultura.

Então, da próxima vez que você pegar um guarda-chuva, lembre-se dessa tradição e não deixe de explorar outras crenças que moldam nossas percepções do mundo.

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