Governo Carlos Luz

Carlos Luz foi o presidente do Brasil que ficou menos tempo no poder.

Carlos Luz foi um político brasileiro que se tornou presidente do Brasil em 1955.

Foi o presidente que ficou menos tempo no poder, pois ocupou o posto presidencial por apenas três dias, de 8 de novembro a 11 de novembro de 1955.

Biografia Carlos Luz

Carlos Coimbra da Luz formou-se em direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, em 1915.

Delegado de polícia e prefeito de Leopoldina, cidade mineira, Carlos Luz chegou a lecionar na Escola de Farmácia do Ginásio Leopoldinense.

Em 1934 foi deputado federal pelo Partido Progressista. Após o fechamento do Congresso Nacional, ele ocupou o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal, entre os anos de 1939 e 1945.

Durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, Carlos Luz foi ministro da Justiça. Em 1947 elegeu-se, novamente como deputado federal.

Características do Governo Carlos Luz

Após eleito como deputado federal, Carlos Luz ocupou a cadeira de presidente da Câmara dos Deputados. Devido ao afastamento por motivos de saúde do então presidente, Café Filho, ele assumiu a presidência do país.

Após o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, Café Filho assumiu a presidência do país, por ser seu vice.

Como Café Filho não possuía um vice-presidente, em sua ausência, Carlos Luz, então presidente da Câmara, deveria assumir a cadeira presidencial.

O primeiro ato de Carlos Luz foi a indicação de Álvaro Fiúza para o assumir o Ministério da Guerra, substituindo o general Henrique Lott.

A escolha de Fiúza aumentou a ameaça de um possível golpe militar, já que ele era contrário a chegada de JK à presidência da República.

Fim do Governo Carlos Luz

Contudo, antes de entregar o cargo, Lott foi convencido por uma ala dos militares a realizar um golpe contra o então presidente, Carlos Luz.

Após conhecimento do golpe, Café Filho se recuperou rapidamente e demonstrou interesse em reassumir o cargo presidencial.

No entanto, a recuperação súbita de Café Filho despertou a desconfiança de Lott que entregou o poder para Nereu Ramos, então presidente do Senado.

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