Desistência barulhenta: a nova tendência nos ambientes de trabalho

A desistência barulhenta, também conhecida como "loud quitting", tornou-se uma tendência nos ambientes de trabalho atualmente.

Nos últimos tempos, uma nova tendência tem chamado a atenção no mundo corporativo: a desistência barulhenta, ou “loud quitting”. Em contraste com o “quiet quitting,” em que os funcionários simplesmente desengajam-se discretamente do trabalho, a desistência barulhenta envolve a dramática declaração pública de renúncia nas redes sociais.

Esse fenômeno tem crescido, mas é importante entender por que profissionais de Recursos Humanos (RH) desaconselham essa prática.

Afinal, o que é a desistência barulhenta?

Enquanto o “quiet quitting” se baseia em desligar-se silenciosa e emocionalmente do trabalho, a desistência barulhenta é o oposto – uma saída dramática e pública do emprego. Muitos funcionários têm usado plataformas como Instagram Live ou TikTok para compartilhar seus descontentamentos e anunciar suas renúncias com o objetivo de viralizar.

Contudo, essa prática é relativamente nova e o termo “loud quitting” ganhou popularidade recentemente. De acordo com o Relatório State of the Global Workplace 2023 da Gallup, quase um em cada cinco funcionários se envolve nesse tipo de comportamento.

Por que é problemático?

Embora possa ser catártico e atraente momentaneamente, a desistência barulhenta pode ter sérias consequências negativas para o profissional. Especialistas de RH veem essa atitude como “queimar pontes”, deixando o ex-colaborador em uma posição desfavorável.

Em vez disso, a recomendação é que os funcionários conversem com seus gestores sobre seus descontentamentos e busquem uma abordagem mais positiva para promover mudanças no ambiente de trabalho.

De acordo com Mike Steinitz, diretor-executivo sênior da Robert Half, é essencial seguir o caminho correto, pois conexões e oportunidades futuras podem ser prejudicadas pela postura negativa de um “loud quitter”.

A desistência barulhenta pode parecer uma forma atraente de expressar frustrações no trabalho, mas é importante considerar suas possíveis consequências. Em vez de “queimar pontes’, os profissionais são incentivados a abordar seus problemas com os empregadores e buscar uma abordagem positiva para resolver questões no ambiente profissional.

Lembre-se de que o mundo corporativo é interconectado, e é sempre prudente sair de uma empresa com respeito e consideração, mantendo portas abertas para futuras oportunidades.

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