Quem foi Marco Polo?
Marco Polo foi um grande viajante. Suas aventuras foram base para um livro, que influenciou a cartografia europeia, incluindo o mapa-múndi.
Marco Polo é conhecido como um dos viajantes mais famosos do mundo. Ele foi um mercador, e explorador veneziano e suas aventuras se encontram na obra Livro das Maravilhas – A Descrição do Mundo.
Ele aprendeu sobre negociações através de seu pai e de seu tio paterno. Com eles, viajaram pela Ásia, onde conheceram Kublai Khan (o quinto Khagan do império Mongol, além de fundador da dinastia Yuan, que chegou a dominar parte da Ásia Ocidental).
O viajante foi o primeiro a descrever detalhadamente as suas experiências na China. Sua obra inspirou vários outros viajantes, como Cristóvão Colombo, que alcançou o continente americano.
Além disso, as escrituras de Marco Polo influenciaram a cartografia europeia e ainda foi o ponto de partida que inspirou o mapa-múndi.
Marco polo na corte de Kublai Khan
Marco Polo, após chegar à capital Mongol, em 1275, permaneceu 17 anos no local. Ele exerceu funções administrativas e diplomáticas na corte de Kublai Khan.
É provável que seu pai e seu tio também desempenhassem funções técnicas, como aconselhamento militar. No ano de 1295, Polo e sua família se ofereceram para acompanhar a princesa de Mongol até a Pérsia. Depois disso, retornaram para Veneza.
As viagens de Marco Polo
Três anos depois de retornarem a Veneza, Marco Polo foi feito de prisioneiro em uma batalha entre os venezianos e os genoveses, que foram tradicionais rivais.
Aprisionado em Gênova, ele passou a narrar para o escritor toscano Rustichello suas grandes aventuras no Oriente. O autor, então, redigiu a obra Livro das Maravilhas – A Descrição do Mundo, baseado nas viagens de Marco Polo.
Graças ao livro, Marco Polo se tornou famoso e, ao sair da prisão, voltou para Veneza, onde permaneceu até a sua morte.
A obra Livro das Maravilhas – A Descrição do Mundo se transformou em um clássico, traduzido para várias línguas. Graças às informações geográficas contidas nela, muitos viajantes marítimos utilizaram como referência nos séculos XV e XVI.
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