Locomoção dos equinodermos – saiba como acontece

Entenda como os equinodermos conseguem se movimentar e quais animais fazem parte desse filo.

Os equinodermos pertencem aos filos de animais invertebrados marinhos. As estrelas-do-mar, ouriços-do-mar e bolachas-do-mar são equinodermos comumente encontrados no mar.

Eles possuem algumas características específicas e até mesmo curiosas. Dentre essas especificidades estão a locomoção dos equinodermos.

Locomoção através de pés ambulacrais

Os equinodermos se locomovem de forma lenta por possuírem pé ambulacrais. Pés ambulacrais compõem uma parte do sistema nervoso do animal.

Os pés ambulacrais possuem um sistema que recebe o nome de hidrovascular, e tem a função de criar uma espécie de redes de canais, os quais atravessam o interior do corpo dos equinodermos.

Equinodermos - Pés ambulacrais
Equinodermos – Pés ambulacrais

Desse modo, esses canais têm grande quantidade de um fluido que se assemelha à água do mar e, quando esse líquido sofre uma variação, os pés se expandem e contraem, fazendo com que o animal se movimente.

Ao se expandir, imediatamente, o pé tem contato com a ampola bulbar. Então, ela auxilia na fixação do substrato.

Já quando o equinodermo quer se livrar desse substrato, o pé ambulacral é encolhido e isso faz com que o fluido volte para a ampola.

Além de ter a função de auxiliar na locomoção dos equinodermos, os pés ambulacrais ajudam na alimentação desses animais e participam de trocas gasosas, recepção sensorial e fixação.

Outras formas de locomoção dos equinodermos

Os pés ambulacrais são a forma de locomoção mais habitual dos equinodermos. No entanto, existem outras possibilidades para que esses seres consigam se locomover.

Há alguns animais que conseguem se movimentar nadando ao usar os braços com movimentos vagarosos.

Além disso, outra maneira é usar os espinhos para empurrar o equinodermo. Essa forma de utilização dos espinhos para se locomover é usada pelos ouriços-do-mar.

Os equinodermos também podem se rastejar ao andar sobre as pontas dos braços, depois de tê-los voltados para o substrato.

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