Estudo matemático explica como evitar erros na hora de arrumar sua mala
Estudo revela a geometria ideal para arrumar sua mala. Otimize espaço e tenha uma viagem organizada!
Viajar sempre envolve a difícil tarefa de fazer as malas. Existem muitas dicas online que ensinam como otimizar o espaço da bagagem, dobrando as roupas de diferentes formas ou usando sacos de compressão.
No entanto, o que poucos sabem é que a matemática pode explicar por que algumas formas de arrumação não funcionam tão bem quanto outras.
A questão, ao que parece, está na geometria. Um estudo matemático revela que certas formas são menos eficientes quando se trata de preencher o espaço da mala – deixando mais áreas vazias do que outras.
E o mais curioso: isso pode estar ligado ao conceito de “empacotamento”.
Formas mais ineficientes e eficientes de fazer as malas
O estudo dos matemáticos Thomas Hales e Koundinya Vajjha aborda o que eles chamam de “polígono suavizado”, a forma bidimensional mais ineficiente para preencher uma superfície.
Essa forma, quando repetida de maneira padrão, deixa muito espaço vazio, dificultando a tarefa de preencher completamente um determinado espaço.
Embora o conceito de “empacotamento” pareça algo complexo, ele se refere à forma como objetos de diferentes geometrias ocupam o espaço de maneira mais eficiente ou ineficiente.
Na matemática, o empacotamento ideal ocorre quando formas são dispostas de maneira que ocupam o máximo de espaço, deixando o mínimo possível de áreas vazias.
Por outro lado, formas complexas e irregulares tendem a ser mais difíceis de empacotar.
‘Polígono suavizado’ e a organização da mala
De acordo com o estudo, o chamado “polígono suavizado” seria a forma mais difícil de empacotar – ou seja, a que deixaria mais espaço vazio ao ser usada em uma mala.
Embora ainda não se saiba exatamente qual seria o formato exato desse polígono, estudos anteriores sugerem que poderia ser algo semelhante a um octógono suavizado, uma forma com cantos arredondados e simetria.
Essa descoberta sugere que certos itens que possuam formas similares a esse polígono podem ser os vilões na hora de organizar a mala.
Por exemplo, objetos com curvas ou bordas irregulares podem deixar espaços mal aproveitados, enquanto formas mais simples, como cubos ou retângulos, facilitam a organização.
Matemática aplicada à vida cotidiana
A conclusão do estudo mostra que há, de fato, uma ciência por trás da arrumação eficiente. Ainda que nem sempre possamos aplicar conceitos teóricos à nossa mala de viagem, entender que certas formas ocupam mais ou menos espaço pode ajudar a evitar frustrações na hora de empacotar.
Se você tem itens com formas arredondadas ou irregulares, considere deixá-los para trás ou reorganizá-los para minimizar o desperdício de espaço.
O estudo revela que a matemática, mesmo parecendo complexa, pode oferecer soluções para problemas do cotidiano – e arrumar sua mala pode ser um deles.
*Com informaqções de Revista Casa e Jardim.