Sobrou R$ 1.000 aí? Então veja 5 opções para quem está começando a investir

Para quem está com alguma reserva financeira no final do mês, há boas possibilidades de rendimento.

Com orçamentos cada vez mais apertados devido ao alto custo de vida, se sobrou algum dinheiro ao final do mês, o ideal é tentar multiplicá-lo a partir de investimentos. A grande questão é que nem sempre as pessoas sabem o que fazer com o montante excedente e acabam deixando-o parado na conta-corrente ou mesmo aplicando-o na poupança, que oferece um rendimento muito baixo. Isso ocorre por falta de conhecimento do mercado financeiro e por um forte receio de investir as economias.

Hoje já existem diversas opções possíveis para quem quer começar a investir e tem o valor de R$ 1 mil. Como as possibilidades são bem diferentes entre si, é preciso procurar aquela que melhor se enquadra ao seu perfil e meta financeira.

Para ajudá-lo nesta missão, separamos cinco possibilidades de investimento para os R$ 1 mil que estão parados em sua conta bancária.

1- Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

Como os nomes sugerem, tais investimentos englobam títulos de crédito ligados aos créditos imobiliários e do agronegócio. Assim, eles se caracterizam como empréstimos do investidor a uma instituição financeira que usará o montante para realizar financiamentos nesses setores.

A vantagem deste modelo de investimento é a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas. Além disso, esse fundo de investimento pode chegar a render o dobro do que a poupança.

De toda forma, é preciso estar atento, pois as Letras de Crédito possuem valor mínimo de investimento, variando de R$ 100 a R$ 10 mil, e o prazo de resgate é geralmente de 90 dias, mas pode ser maior.

2- Tesouro Direto

Neste caso, é possível adquirir títulos da dívida pública, que são uma espécie de nota promissória emitida pelo governo federal. O investidor adquire o papel e recebe o dinheiro corrigido por juros dentro de um prazo de alguns anos ou até mesmo décadas.

Contudo, se o investidor desejar resgatar o dinheiro antes do prazo estabelecido, é possível revender o título para o próprio Tesouro Nacional. No entanto, essa movimentação gera perda de parte do capital investido.

Este é o tipo de investimento bom para quem tem um plano futuro para o dinheiro e não pretende usá-lo a curto prazo, como uma viagem de férias ou rendimentos para uma futura aposentadoria tranquila.

3- Fundo de investimento

Os fundos de investimento são aplicações que aceitam investimentos iniciais mais baixos, podendo ser R$ 100, R$ 500 ou R$ 1 mil. Neles, há cestas de ativos diversificados, o que é vantajoso para quem é iniciante no mundo dos investimentos.

Além disso, os fundos de investimento possuem uma gestão profissional por trás, portanto não é preciso escolher os investimentos que farão parte do fundo. Dentre as opções estão:

  • Fundos de renda fixa;
  • Fundos multimercado;
  • Fundo de ações;
  • Fundos cambiais.

Portanto, escolher um fundo de investimento envolve saber olhar fatores como risco, rentabilidade passada e taxa de administração.

4– Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Já os CDBs são, na verdade, o empréstimo de pessoa física a um banco. Em outras palavras, o investidor adquire títulos do banco e recebe os juros do empréstimo. No entanto, é preciso estar atento: investir em CDB compensa apenas se o rendimento for igual ou superior a 100% do CDI, ou seja, do juro praticado nos empréstimos feitos entre bancos.

5- Ações

Se você não precisar do dinheiro a curto prazo, uma boa alternativa para multiplicar o seu investimento inicial é aplicar na bolsa de valores. Este pode ser o caminho para alcançar propósitos como a independência financeira, educação dos filhos, a compra de um carro ou mesmo um imóvel.

No entanto, é preciso estar atento às taxas envolvidas nas operações, inclusive as de corretagem. Também é necessário estar ciente de que são investimentos que envolvem um risco maior; portanto, esteja bem assessorado.

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