O relógio do juízo final: previsões e alertas para o futuro

Descubra o misterioso Relógio do Juízo Final, criado durante a Segunda Guerra Mundial, capaz de prever o fim do mundo com base em ameaças nucleares e mudanças climáticas.

Diferente dos relógios comuns, a função do Relógio do Juízo Final vai além de marcar as horas. Criado em 1947, ele prevê a possibilidade de o mundo acabar ao registrar eventos globais, como guerras e ameaças nucleares.

Recentemente, foi ajustado para cem segundos para a meia-noite, indicando um momento perigoso e instável. O Relógio também abrange mudanças climáticas, tornando-se um alerta para ações humanas destrutivas.

O início do relógio

Esse dispositivo, uma invenção emblemática surgida durante a Segunda Grande Guerra, não passa despercebido. Diferente de qualquer cronômetro, sua função transcendental é antever o destino do nosso planeta.

Criado em 1947, acumula 76 anos de existência, durante os quais tem passado por mudanças, sendo ajustado para cem segundos para meia-noite.

Por coincidência, isso aconteceu em 2020 e novamente em 2021. Segundo Sharon Squassoni, copresidente do Conselho de Ciências e Segurança do Bulletin, o ajuste reflete um momento perigoso, carecendo de estabilidade e segurança, apesar de alguns avanços positivos.

O relógio, ameaças e mudanças

Inicialmente, ele foi criado para mensurar ameaças nucleares, uma grande preocupação na época. Entretanto, desde 2007, o Bulletin of Atomic Scientists, grupo responsável pela gestão do Relógio, incluiu no cálculo as alterações no clima que assolam nosso planeta.

As ações humanas, como guerras e ameaças nucleares, são indicadores relevantes para esse ajuste. Todavia, algumas pessoas questionam a eficácia dessa invenção, acreditando que a humanidade já esteve próxima de sua própria destruição em diversas ocasiões nas últimas décadas.

Porém, é importante mencionar que o dispositivo pode passar anos sem alteração ou ser ajustado anualmente.

O cerne da questão é: esse dispositivo nunca alcançou a fatídica meia-noite em seus 76 anos de existência. Para os cientistas envolvidos, isso é um alento, pois significa que a humanidade ainda se mantém a salvo de um destino catastrófico.

A meia-noite no Relógio simbolizaria o fim, consequência de um evento terrível, como um holocausto nuclear ou uma mudança climática devastadora.

Rachel Bronson, CEO do Bulletin, destaca que nenhum de nós deseja ver esse momento fatídico chegar, mas, sem saber ao certo quando ou se isso ocorrerá, devemos nos esforçar para proteger nosso mundo e garantir um futuro seguro.

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