O que é relevo
A superfície terrestre não é nivelada, possuindo muitas formas que caracterizam o relevo da Terra. Saiba mais sobre o que é relevo e quais são seus tipos.
Por mais que a Terra seja representada como uma esfera perfeita, a sua superfície não é tão nivelada assim.
O real formato da superfície terrestre é afetado pelos movimentos da rotação e translação da Terra, os movimentos da Lua e a pela movimentação das placas tectônicas.
Assim, a superfície é muito complexa, com pontos muito altos, como o monte Everest, e pontos muitos baixos, como a Fossa das Marianas.
Todas essas formas compõem o que é chamado de relevo.
O que é relevo
Essas formas físicas que compõem a superfície podem ter origem na ação de agentes internos, como o tectonismo e o vulcanismo, ou externos, como o intemperismo e a ação do homem.
Sendo assim, o relevo está sempre sujeito à alteração.
O relevo é o lugar em que as transformações geológicas são percebidas facilmente e onde o ser humano e a maior parte dos animais terrestres habitam.
Os oceanos também possuem relevo próprio, mas esse é estudado separadamente do relevo da superfície.
Tipos de relevo
Como a Terra é muito grande, foi necessária a classificação do relevo para facilitar a compreensão da superfície terrestre.
Assim, o relevo foi dividido em tipos baseados em características externas. Os principais tipos de relevo são:
Montanhas
São formas que apresentam a elevações superiores em comparação a regiões vizinhas.
Alguns estudiosos consideram que a elevação precisa ser, pelo menos, 300 metros mais alta em relação ao seu redor para ser considerada uma montanha.
Esse tipo de relevo é mais acidentado por ser mais recente e não ter sofrido muito tempo a ação dos agentes modeladores.
Outra peculiaridade é que montanhas ou serras podem ser localizadas ao lado umas das outras, em grandes extensões, formando uma cordilheira.
Alguns exemplos de montanhas são o monte Everest, com 8.848 metros de altitude, e o Pico da Neblina, localizado no Amazonas, com 2.995 metros de altitude.
Planalto
São elevações mais extensas e que possuem a parte mais alta relativamente plana, sendo um tipo de relevo intermediário entre as montanhas e as planícies.
Os planaltos são classificados de acordo com a composição das suas rochas, podendo ser:
- Cristalinos (rochas ígneas intrusivas e metamórficas)
- Sedimentares (rochas sedimentares)
- Basálticos (rochas ígneas extrusivas)
Alguns exemplos de planaltos são o Planalto Brasileiro, que cobre boa parte da região centro-oeste, do Tocantins e de Minas Gerais.
Planícies
As planícies são regiões mais ou menos planas e mais baixas que as montanhas e planaltos.
Outra característica é que as planícies possuem grandes quantidades de sedimentos acumulados em suas superfícies, geralmente trazidos pela água das chuvas, rios, oceanos ou mares.
Exemplos de planícies são a Planície Amazônica, a Planície Litorânea e os pampas, localizados no Rio Grande do Sul e no Uruguai.
Depressão
São áreas com altitudes inferiores em comparação à área ao redor ou ao nível do mar.
No geral, as depressões são regiões geologicamente antigas e que sofreram bastante com as ações da erosão e da sedimentação das rochas e solos.
Alguns exemplos de depressão são o Rift Valley, localizado no Quênia, a Depressão Cuiabana, o Mar Cáspio, a Depressão Sertaneja e a Depressão Sul-Amazônica.
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