Os peixes abissais vivem em uma região profunda dos oceanos, onde a luz solar não chega, chamada de zona abissal.
A zona abissal fica a 2 mil metros de profundidade e é considerado o maior ecossistema do planeta, cobrindo 60% da superfície da Terra.
Os seres vivos que vivem na zona abissal desenvolvem diferentes estratégias para sobreviver as condições adversas de temperatura, falta de luz e pouca disponibilidade de alimentos.
Os animais que vivem nesse local também possuem dificuldades para se reproduzir, estima-se que existam apenas 1 fêmea para cada 15 machos.
Características de peixes abissais
Os peixes abissais possuem excentricidades como luzes no próprio corpo que servem como atração para parceiros ou atração de presas, já que por causa da falta de luz existem poucos alimentos vegetais disponíveis e a maioria dos peixes abissais é carnívoro.
O gênero caribenho chamado de Kryptophanaron apresenta emissão de luz em cavidades sob os olhos, em algumas outras espécies de peixes abissais a emissão de luz ocorre em uma haste que possui luz na extremidade ou em células bioluminescente em todo seu comprimento.
A reprodução também ocorre com estratégias para atração dos parceiros, em algumas espécies um indivíduo amadurece sexualmente como um indivíduo macho e, no ano seguinte, se torna uma fêmea.
Em outros casos, alguns peixes abissais podem ser hermafroditas e se autofecundar, tornando a procura por um parceiro desnecessária.
A escassez de alimentos é uma das principais razões para as diversas adaptações dos peixes abissais. Eles podem desenvolver apêndices carnosos situados no topo das suas cabeças para servir como iscas para atração de presas ou olhos sensíveis que podem funcionar em baixa luminosidade.
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