Quem foi Getúlio Vargas?
Getúlio Vargas governou o país por 15 anos. Seus mandatos foram divididos por historiadores como Governo Provisório, Constitucional e Estado Novo.
Getúlio Dornelles Vargas, conhecido popularmente como Getúlio Vargas, foi o presidente que governou mais tempo em toda a história do Brasil. No total, foram 15 anos de mandato, divididos por historiadores entre Governo Provisório, Constitucional e Estado Novo.
O mandato de Vargas teve como característica a centralização do poder, imposição de uma política direcionada a trabalhadores, além da capacidade de manter uma negociação política para que os grupos distintos se aliassem ao seu governo.
Vargas ainda efetuou incentivos para que as indústrias brasileiras se desenvolvessem e ainda contribuiu para a modernização do país.
Getúlio Vargas se suicidou no dia 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete, Rio de Janeiro. Ele deixou uma carta-testamento em que explicava os motivos para tirar sua própria vida.
Governo Provisório (1930-1934)
No Governo Provisório, Vargas deveria ter sido apenas um presidente provisório, mas não foi o que aconteceu. No período, seu mandato começou a caminhar para a centralização do poder, além de um regime autoritário.
A ideia de Vargas era que o sistema político fosse totalmente reformado, para enfraquecer as elites regionais do país e se manter no governo a longo prazo.
Na Revolução de 1932, Vargas precisou lidar com a oposição de grupos insatisfeitos com a sua política e ainda enfrentou uma revolta paulista. No mesmo ano, ele assegurou a vitória e ainda efetuou concessões que inauguraram uma nova fase de seu governo.
Getúlio convocou uma nova eleição para a formação de uma Constituinte. Então, foi promulgada a Constituição de 1934 e Vargas foi eleito indiretamente para permanecer no poder por mais quatro anos.
Governo Constitucional (1934-1937)
O Governo Constitucional foi marcado por um Estado autoritário, em que Vargas centralizava o poder em suas mãos.
Ele enfrentou a atuação de grupos políticos opositores e assim, suas medidas autoritárias foram utilizadas como justificativa para conter o comunismo. Isso contribuiu para que Vargas permanecesse no poder.
Em 1938 seria realizada uma nova eleição, em que Vargas não poderia se reeleger. Com isso, Getúlio utilizou o Plano Cohen, um documento falso que falava sobre uma suposta revolta comunista. Então, foi realizado um autogolpe no país.
As eleições foram anuladas e assim, iniciou-se o Estado Novo.
Estado Novo (1937-1945)
O Estado Novo foi a fase mais autoritária do governo de Vargas. Ele foi o único civil a governar o país durante uma ditadura e contou com o apoio do Exército.
Durante seu mandato, ele tentou implantar um projeto de modernização do país e qualquer tipo de oposição não era tolerado. Na época, ele criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), pois a censura era algo importante na manutenção de seu poder.
Vargas foi forçado, pelo próprio exército, a renunciar seu mandato. Depois disso, ele prosseguiu sua carreira política, sendo eleito senador pelo Rio Grande do Sul.
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