Guerra das Malvinas
A Guerra das Malvinas foi um conflito entre a Argentina e Grã-Bretanha pelo domínio das Ilhas Malvinas.
Causas
O conflito teve seu início a partir da determinação do então ditador argentino, Leopoldo Galtieri, de ocupar as Ilhas Malvinas (pertencentes à Grã-Bretanha desde o séc. XIX).
A causa da guerra consistiu no desejo em unificar o território à Argentina. Para Galtieri, o fato de a ilha pertencer aos britânicos ameaçava o poder do país. Para o ditador, a Argentina deveria ser impartível.
A guerra
A Argentina envia, em abril de 1982, integrantes das Forças Armadas às Ilhas Malvinas, visando invadir e ocupar a localidade. As Ilhas Malvinas eram um dos territórios ultramarinos dos britânicos.
Chamada de Operação Rosário, o principal objetivo era expulsar os britânicos do território. Inicialmente, os argentinos conseguem retomar a ilha que foi rebatizada de Puerto.
Os argentinos ficaram felizes com a reconquista e comemoraram nas ruas do país. Com isso, milhares de pessoas se dirigiram à Casa Rosada (sede da presidência da República Argentina) na cidade de Buenos Aires e comemoraram o fim de 149 anos de ocupação inglesa no território.
A Coroa Britânica reage rompendo relações com a Argentina. Com isso, a primeira-ministra britânica Margareth Thatcher ordena o envio de 27 mil soldados e 111 navios de guerra e aciona o Conselho de Segurança da ONU.
Além de ter uma desvantagem militar, a Argentina se torna isolada diplomaticamente. Os Estados Unidos apoiam os britânicos e fornecem armas, informações por satélites e possibilitam a passagem dos 111 navios ingleses pelo Canal do Panamá.
Fim da guerra
A guerra das Malvinas terminou em junho de 1982, momento em que a Grã-Bretanha recupera o arquipélago.
Consequências
As consequências da Guerra das Malvinas foram:
- Mortes
- Favoreceu a vitória da primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher nas eleições de 1983
- Contribuiu para o retorno da democracia argentina
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