O bicho geográfico é conhecido também como larva migrans cutânea. Essa é uma infecção causada por larvas parasitas que vivem no intestino de animais domésticos como cães e gatos.
As duas principais causadoras dessa doença são o Ancylostoma braziliense e o Ancylostoma caninum, sendo este último o mais raro.
As fezes contaminadas com ovos, eclodem e dão origem as larvas dos parasitas que são deixados na terra ou areia, geralmente em locais quentes e úmidos.
Em contato direto com a pele, essas larvas se locomovem nas camadas da pele e deixam marcas do caminho, formando desenhos que se assemelham as linhas dos mapas, por isso a doença recebe esse nome.
Sintomas de bicho geográfico
- Marcas vermelhas na pele em formas de linhas que podem aumentar de 2 a 5 centímetros por dia.
- Coceira e bolhas na pele.
- Pontos em relevo na pele, geralmente onde a larva entrou no corpo.
- Em 75% dos casos, a contaminação ocorre nos pés e pernas, mas pode aparecer nas mãos e antebraços.
- As crianças que brincam em areias são as mais afetadas.
- A inflamação pode se curar sozinha ou, nos casos mais graves, levar meses para desaparecer.
Diagnóstico do bicho geográfico
O diagnóstico da infecção por bicho geográfico pode ser feito por um dermatologista, clínico geral ou infectologista.
Os sintomas clínicos, as marcas na pele e o histórico de viagens ou brincadeiras para locais com terra ou areia no último mês são fatores utilizados para diagnosticar a doença.
Tratamento para bicho geográfico
A infecção costuma desaparecer sem tratamento em algumas semanas, no entanto, fazer o tratamento indicado por um médico por aliviar os sintomas e prevenir de que surjam infecções oportunistas.
O tratamento para a infecção do bicho geográfico é baseado em medicamentos antiparasitários com ação contra vermes helmintos.
Prevenção do bicho geográfico
A melhor prevenção para a infecção de bicho geográfico é evitar ficar sem calçados em terra e areia que estejam contaminados com fezes de animais.
Para sentar-se no chão desses locais, é recomendado utilizar esteiras ou toalhas para formar uma barreira entre o solo e a pele.
Também deve-se evitar levar animais à praia, e se levar, recolher as fezes e destinar em local adequado.
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