Movimento operário no Brasil

O movimento operário no Brasil nasceu no início do século XX.

O movimento operário no Brasil teve sua origem durante a industrialização do país, no início do século XX, durante a Primeira República ou República Velha.

O capital obtido por meio das plantações de café e da mão de obra disponível, principalmente dos imigrantes, foram os principais estimuladores do movimento operário no país.

Resumo

Durante o final do século XIX e início do XX, o Brasil recebeu milhares de imigrantes que eram direcionados para trabalhar nas lavouras de café.

Com o passar do tempo, eles se sentiram atraídos pelos crescentes centros urbanos. Com isso, eles migraram para as cidades na expectativa de conseguir empregos nas indústrias.

A convivência na cidade era mais próxima, por isso, os operários começaram a organizar sindicatos, que visavam a melhoria salarial, além da conquista de direitos.

Nesse sentido, o movimento operário no Brasil surgiu ao mesmo tempo que as indústrias.

No início do século XX, os trabalhadores não possuíam nenhum direito trabalhista. Eles chegavam a trabalhar 16 horas por dia, em péssimas condições.

Tal realidade, os impulsionou a criar associações, sindicatos e partidos que lutavam pela garantia de melhores salários e qualidade de vida.

Os líderes eram, geralmente, espanhóis e italianos que vinham do continente europeu influenciados pelo sindicalismo.

Os conflitos entre os empregadores e empregados eram resolvidos com a polícia, que agia em prol dos patrões.

Esse foi um período marcado por greves que eram duramente reprimidas. Os movimentos grevistas mais expressivos eram os que atingiam os principais setores da economia que envolviam o maior número de trabalhadores.

Podemos citar a Greve Geral de 1917, como uma das paralisações mais expressivas do início do século XX.

O socialismo e o anarquismo foram as teorias que mais inspiraram as greves que ocorreram na Primeira República.

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